O objetivo é integrar as ações da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) com outros órgãos de políticas sociais para atender demandas que não são da Secretaria da Segurança, a exemplo do que acontece em Recife, Medelín e Bogotá, na Colômbia, cidades visitadas pela equipe da Superintendência de Gestão de Risco da Secretaria da Segurança, este ano.
“A intenção é integrar, porque o Governo trabalhando de forma integrada consegue produzir muito mais, esse é o objetivo, depois distribuir o serviço conforme o que foi diagnosticado. Discutimos aqui que o 190 recebe muitas ligações e acaba chegando demandas que não são da PM, então é preciso que tenhamos pessoas treinadas para encaminhar e pessoas treinadas nos órgãos para receber a demanda. Nesse sentido, iremos nos reunir com mais órgãos para trabalharmos em rede, aliando, Segurança, Social, Saúde e todos os órgãos que puderem colaborar”, disse a vice-governadora.
O secretário da Segurança Pública, Rubens Pereira, ressaltou que grande parte das ocorrências recebidas pelo Copom necessitam da presença dos órgãos de políticas sociais. Assim, foi apresentada a ideia de inserir órgãos que prestam essa assistência nas ocorrências para que a Polícia Militar possa estar disponível para a atuação nas ruas.
“Cerca de 80% dos registros de ocorrência que chegam à Polícia Militar, por meio do 190, precisam ter um tratamento diferenciado para que não seja acionado apenas o sistema de justiça criminal, são ocorrências que precisam ser acionadas as políticas sociais, a nível de Estado e Município, e é isso que queremos fazer para trazer mais fôlego à atuação policial nas ruas. Essa experiência estamos trazendo a partir de uma análise que foi feita pela Superintendência de Gerenciamento de Risco, depois da visita que fizeram à Colômbia e ao Pernambuco. Então, apresentamos a ideia à vice-governadora de que há necessidade de se implementar políticas sociais necessárias para inibir o avanço da violência”, revelou o secretário.
A superintendente de Gestão de Risco da Secretaria da Segurança, delegada Eugênia Vila, explicou como a integração irá funcionar na prática. “O 190 é o número mais conhecido que as pessoas pedem socorro, então, a nossa ideia é de que o Copom faça o primeiro atendimento, haverá uma filtragem para que se dê encaminhamento a essa demanda, que pode ser Social, da Saúde ou criminal, tendo como prioridade é o atendimento que tenha risco social. A ação é inovadora porque iremos aproveitar uma política já existente, que é o Copom”, esclareceu.
Com informações da Ccom