A Secretaria Estadual de Segurança Pública através da Polícia Civil do Piauí lançou na manhã desta segunda (07) a Campanha de Coleta de Amostras Biológicas de Familiares de Pessoas Desaparecidas na sede do DHPP – Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
A Campanha acontece em todo o país e foi lançada dia 25 de maio pela SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública através da RIBPG - Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, a data é referente ao dia Internacional da Criança Desaparecida. No Piauí, a campanha está sendo coordenada pelo Instituto de DNA Forense do Piauí e tem por objetivo inicial, a coleta de amostras biológicas de familiares de pessoas desaparecidas para exame de DNA e, posterior, inclusão nos bancos de perfis genéticos, bem como o encaminhamento pelas famílias das amostras de referências diretas da vítima desaparecida (ex. escova de dentes, aparelho de barbear). Durante a campanha, ocorrerá uma semana de mobilização nacional que vai do dia 14/06 a 18/06/2021, tendo como dia central de ação (DIA D), o dia 16/06/2021.
Durante o lançamento o Secretário Estadual de Segurança Pública, Cel Rubens Pereira, ressaltou a importância do trabalho do Instituto de DNA para o Estado. “Muitas pessoas ainda não sabem que no Estado do Piauí temos uma delegacia especializada na investigação de pessoas desaparecidas, foi idealizada pela Polícia Civil através do Delegado Baretta, é importante que as pessoas tomem consciência disso e busquem esse recurso. Quero agradecer a parceria com o Ministério do Público, Delegado Geral e ao DHPP, o empenho de toda sua equipe, que vem se empenhando para fortalecer essa política de segurança pública. Hoje temos o Instituto DNA e buscamos fortalecer esse trabalho para que chegue efetivamente ao cidadão”, afirma o Secretário.
No Piauí, os familiares de primeiro grau devem procurar as Delegacias Regionais elencadas abaixo para realizar registro policial, bem como para o preenchimento de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Após essa primeira ação, os familiares serão encaminhados para os núcleos de perícia mais próximos. Devem ser requeridas, preferencialmente, o comparecimento de dois familiares em primeiro grau, seguindo a ordem de preferência:
◦ (1) pai e mãe;
◦ (2) filho (a) e cônjuge (pai/mãe do filho);
◦ (3) irmãos. No caso de irmãos, quantos forem possíveis.
A Coordenadora do Instituto de DNA Forense, Adilana Gomes, esclarece como será realizada a coleta, “é um processamento um pouco mais rápido que propriamente os vestígios e serão inseridos no banco federal de perfis genéticos, os familiares de primeiro grau que fazem essas coletas, na ausência dessas possibilidades, mais de dois irmãos. Pode pegar também objetos pessoais e colocar em envelopes de papel e entregar”, esclarece a Coordenadora.
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